
Vagueio pela cidade à noite sem destino definido.
O vento de Inverno rasga as arvores e a minha face. Ouço a pele a estalar e as minhas mãos a tentar não tremer. Arregaço a manga e vejo as horas, mas não são as horas que eu realmente vejo, mas, sim as marcas que me deixaste na pele.
Arranco o casaco e a t-shirt do meu corpo e sei que ainda não estou pronto para te deixar de amar. Faces e mãos tuas tentam sair da minha pele, como, copias tuas em forma de espíritos a tentar rasgar o meu corpo.
Abraço-me. Não quero. Não desejo.
Ainda sabes a certo. Ainda te sinto em mim.
Quando te conheci tornei-me noutra pessoa.
Num estranho... e no dia que me apaixonei por ti tornei-me completo.
Lembras-te desse dia? Em tua casa, na sala a luz desligada apenas com reflexo azul de um qualquer programa na televisão a iluminar o teu rosto enquanto dormias abraçada a mim.
Como o teu corpo tremeu antes de acordares e olhares para mim.
Os teus olhos disseram-me mil e uns segredos, mas mesmo assim eu só ouvi a única palavra que saiu dos teus lábios.
Fecho os olhos e retenho a respiração a pensar nessa mesma palavra. Não sinto mais o frio do Inverno no meu corpo. Já não sinto o pó na minha alma.
Este pó que me pesava tanto.
Ouço o vento. A agua que corre suavemente num lago qualquer perto. Os sons da cidade enquanto gastei seis balas. Cinco nos momentos que não terei de volta e a ultima no meu coração.
Sentes-me a desaparecer?
Ou será que me perdi no estranho que habita em mim?
O vento de Inverno rasga as arvores e a minha face. Ouço a pele a estalar e as minhas mãos a tentar não tremer. Arregaço a manga e vejo as horas, mas não são as horas que eu realmente vejo, mas, sim as marcas que me deixaste na pele.
Arranco o casaco e a t-shirt do meu corpo e sei que ainda não estou pronto para te deixar de amar. Faces e mãos tuas tentam sair da minha pele, como, copias tuas em forma de espíritos a tentar rasgar o meu corpo.
Abraço-me. Não quero. Não desejo.
Ainda sabes a certo. Ainda te sinto em mim.
Quando te conheci tornei-me noutra pessoa.
Num estranho... e no dia que me apaixonei por ti tornei-me completo.
Lembras-te desse dia? Em tua casa, na sala a luz desligada apenas com reflexo azul de um qualquer programa na televisão a iluminar o teu rosto enquanto dormias abraçada a mim.
Como o teu corpo tremeu antes de acordares e olhares para mim.
Os teus olhos disseram-me mil e uns segredos, mas mesmo assim eu só ouvi a única palavra que saiu dos teus lábios.
Fecho os olhos e retenho a respiração a pensar nessa mesma palavra. Não sinto mais o frio do Inverno no meu corpo. Já não sinto o pó na minha alma.
Este pó que me pesava tanto.
Ouço o vento. A agua que corre suavemente num lago qualquer perto. Os sons da cidade enquanto gastei seis balas. Cinco nos momentos que não terei de volta e a ultima no meu coração.
Sentes-me a desaparecer?
Ou será que me perdi no estranho que habita em mim?
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