
Quatro e meia da manha.
Acordo devido ao nascer do sol. Acordo ao teu lado. Na areia da praia. Tu não acordas, mas o teu corpo mexe-se. Dormes profundamente.
Levanto-me e olho para ti. O primeiro vento de um novo dia passa pelos nossos corpos. Agacho-me e tapo-te melhor com a manta. Reparo, numas areias coladas nos teus lábios. Tiro-as com suavidade.
Incrível que mesmo assim não acordas, mas, consegues saber e sentir que sou eu, pois sorris.
Acordo devido ao nascer do sol. Acordo ao teu lado. Na areia da praia. Tu não acordas, mas o teu corpo mexe-se. Dormes profundamente.
Levanto-me e olho para ti. O primeiro vento de um novo dia passa pelos nossos corpos. Agacho-me e tapo-te melhor com a manta. Reparo, numas areias coladas nos teus lábios. Tiro-as com suavidade.
Incrível que mesmo assim não acordas, mas, consegues saber e sentir que sou eu, pois sorris.
Hum... como eu me apaixonei por este sorriso tão facilmente.
Vou ao carro.
Caminho descalço pela areia e vou apreciando esta manha límpida e pura. Olho para o sol e para o céu. Vai estar um dia de calor.
Mais um.
No carro pego nas coisas que preciso e volto para praia.
Já ao longe só de olhar para o corpo dela começam a escorrer-me lágrimas pela face a baixo. O nosso momento sentados a beira da ponte assalta-me a mente. Como o vento limpava os cabelos dos teus olhos enquanto me dizias que adoravas os meus olhos verdes e o meu cabelo comprido negro pelo pescoço. Que adoravas como eu parecia um cantor de rock. Como nos riamos.
Como nos amávamos.
Estas lágrimas que eu choro sabem a falsidade. Tudo não passou de uma grande mentira.
Infeliz, infeliz, daquele que não quer ser ignorante no amor.
Perto do teu corpo, retiro a t-shirt para o sol bater nas minhas costas. Para o vento frio dançar no meu tronco. As minhas mãos tremem. Esta mistura de quente com frio no corpo é estranha. Será que o sol vai odiar a minha tatuagem de um olho envolto em três dragões que tenho perto do pescoço no meio das costas?
Pego na pistola.
Olho para ti. Uma ultima vez.
Disparo.
Não te quis acordar.
Vou ao carro.
Caminho descalço pela areia e vou apreciando esta manha límpida e pura. Olho para o sol e para o céu. Vai estar um dia de calor.
Mais um.
No carro pego nas coisas que preciso e volto para praia.
Já ao longe só de olhar para o corpo dela começam a escorrer-me lágrimas pela face a baixo. O nosso momento sentados a beira da ponte assalta-me a mente. Como o vento limpava os cabelos dos teus olhos enquanto me dizias que adoravas os meus olhos verdes e o meu cabelo comprido negro pelo pescoço. Que adoravas como eu parecia um cantor de rock. Como nos riamos.
Como nos amávamos.
Estas lágrimas que eu choro sabem a falsidade. Tudo não passou de uma grande mentira.
Infeliz, infeliz, daquele que não quer ser ignorante no amor.
Perto do teu corpo, retiro a t-shirt para o sol bater nas minhas costas. Para o vento frio dançar no meu tronco. As minhas mãos tremem. Esta mistura de quente com frio no corpo é estranha. Será que o sol vai odiar a minha tatuagem de um olho envolto em três dragões que tenho perto do pescoço no meio das costas?
Pego na pistola.
Olho para ti. Uma ultima vez.
Disparo.
Não te quis acordar.
Texto por: Daniel Lopes
Imagem por: Daniel Lopes
Na Imagem agradeço a ti amiga. Bela Modelo. Preparo uma série de trabalhos com ela. Fiquem a aguardar.
Apenas um esquiço desta vez.
Enjoy